sábado, 16 de janeiro de 2016
Momento News: Ascendente ganha data de estreia!
A franquia para cinema de Divergente teve seu último filme divido em duas partes, sendo elas Convergente e Ascendente.
A primeira parte já tem data marcada, sendo o dia 9 de março de 2016, mas a novidade para os fãs, é que Ascendente também ganhou um data de estréia!
O desfecho da série chegará aos cinemas no dia 8 de junho de 2017! Marquem essa data em suas agendas, fãs de Divergente.
E enquanto 2017 não chega, fiquem com o trailer de Convergente, que chegará nos cinemas esse ano:
A primeira parte já tem data marcada, sendo o dia 9 de março de 2016, mas a novidade para os fãs, é que Ascendente também ganhou um data de estréia!
O desfecho da série chegará aos cinemas no dia 8 de junho de 2017! Marquem essa data em suas agendas, fãs de Divergente.
E enquanto 2017 não chega, fiquem com o trailer de Convergente, que chegará nos cinemas esse ano:
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Momento News: Segundo livro dá série "Deuses do Egito" revelado!
Para os amantes da autora Collen Houck, escritora da série Maldição do Tigre, e atualmente dos livros da série Deuses do Egito, capa da sequência de Despertar do Príncipe já foi revelada!
Animados para a continuação de Despertar do Príncipe?
Ainda não leu ou livro? Então confira a resenha feita pelo blog, clicando AQUI
O livro recebe o nome de "RECREATED" (Recriado, em português), e já está confirmado para lançar em agosto, nos EUA.
O segundo livro da sarga promete trazer muito mais emoção e aventura com a história de Lily e Amon, leia a sinopse:
Lily Young pensou que viajar pelo mundo com um príncipe do sol recém desperto seria uma grande aventura. Agora ela está prestes a embarcar na jornada de sua vida.
Quando Amon e Lily se separam tragicamente, ele se transporta para o Submundo – lugar que os monstros chamam de inferno. Tormentado pela perda de seu verdadeiro amor, ele prefere sofrer em agonia durante os anos mortais de Lily do que cumprir seu destino de proteger a humanidade.
Com o coração quebrado, Lily procura abrigo na fazenda de sua avó. Apesar disso ela consegue sentir a dor de Amon, e também tem sonhado com o sofrimento constante de Amon.
Antes de partir Amon deu a Lily algo muito especial, um item que os conecta mesmo eles estando em mundos distantes. Agora Lily pode usar esse objeto para libertá-lo e para livrar seus reinos da escuridão e do caos total. Ela fará tudo a seu alcance.
Animados para a continuação de Despertar do Príncipe?
Ainda não leu ou livro? Então confira a resenha feita pelo blog, clicando AQUI
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Resenha #42: Sedução (Tawny Weber)
Nada pode apagar a chama da paixão...nada mesmo?
Ficha Técnica:
Autora: Tawny Weber
Editora: Harlequin
Páginas: 212
Ano: 2014
Sinopse: A vida de um fuzileiro naval é baseada em seguir regras e ordens, entretanto, Blake se vê indo contra tudo o que acredita quando conhece a intrigante Alexia, uma ruiva que parece não conhecer a palavra "tabu".
Encontrando um no outro o prazer que nunca tinha vivido, a relação de Alexia e Blake termina muito menos antes de começar, com a descoberta dos segredos escondidos pelo fuzileiro.
Mesmo depois de meses separados, Alexia não consegue parar de pensar no único homem que fez seu sangue ferver, entretanto, o orgulho de ambos parece falar mais alto do que nunca, até o dia em que a vida da ruiva é posta em perigo, e a atração dos dois amantes volta ao jogo.
Descobri esse livro mexendo na infinita lista de e-books grátis da Amazon, e acabei baixando Sedução junto com milhares de outros livros. Posso dizer, que esse livro foi para uma uma enorme decepção e uma enorme surpresa ao mesmo tempo.
Não posso dizer que o enredo não chama a atenção de primeira, com a história sensual de uma fuzileiro naval. Até parece os sonhos de uma garota. Comecei o livro na expectativa de encontrar algo parecido com o livro Real, da autora Katy Evans, e posso dizer que nesse ponto, ele superou minhas expectativas.
No quesito de livro erótico, a autora não deixou a desejar, detalhando muito bem todas as cenas, e não deixando espaço para a imaginação. De todos os livros do gênero que já li, posso dizer que esse foi uma dos mais "intensos", e não é para menos, já que o casal é feito por um cientista que estuda o sexo e um fuzileiro naval maravilhoso.
O livro não tem muitas personagens, entretanto, todos eles foram muito bem feitos, com personalidades fortes. Entretanto, a personagem principal Alexia pode ser um pouco teimosa demais, deixando os leitores um tanto irritados com sua personalidade inflexível (posso dizer que eu fiquei muito irritada), mas tudo isso é compensado por um intenso Blake, um fuzileiro naval que tem de equilibrar o turbilhão de sentimentos que o afogam depois da morte de seu amigo Phil, juntamente com seus novos sentimentos com Alexia.
Depois de tudo isso, Sedução teria a chance de se tornar um livro muito bom (posso dizer bom até como Belo Desastre), entretanto, a autora falhou em um pequeno ponto: a construção do enredo. A história baseada nas diferenças entre as duas personagens é um tanto clichê, entretanto, o uso de um mundo militar é algo que nem todos os liros abordam, e infelizmente, a autora não soube ir fundo nesse enredo que prometeria.
A descoberta sobre a verdadeira vida de Blake é um baita clímax para o história, mas é rapidamente jogada de lado quando a autora pula meses da história, se ao menos continuar com a trama, pulando para uma nova problemática. Foi decepcionante.
Com a volta do reencontro de Blake com Alexia, a história fica emocionante e cheia de ação, pois a autora criou um cenário de sequestro e resgate perfeitos, mas novamente estragou o que poderia ser uma parte de aventura na história correndo com o enredo.
Em meu ver, a autora correu no enredo para chegar a parte que parece ser a importante: a parte erótico. Sim, o livro é sobre esse assunto, entretanto, a autora pareceu ir muito mais fundo nos momentos íntimos entre os dois, detalhando maravilhosamente bem (como já disse) e acabou esquecendo de todo o resto.
Por ser uma história que aborda o assunto de fuzileiros, esperei ao mínimo um batalha entre Blake e os sequestradores, mas nada disso aconteceu, e mais uma vez me decepcionei.
O final, como todo o enredo que não envolvia os momentos íntimos dos dois, passou correndo e sem muito aprofundamento, tornando-se algo previsível e sem sal. Para um casal maravilhoso como Blake e Alexia e uma história que tinha muito potencial, acredito que mereciam um final melhor.
Sedução, a final de contas, é um livro para passar o tempo, e principalmente para leitores que gostam do tema de new adults, sendo um leitura muito rápida e fácil, mas não um livro impressionante.
Para o livro Sedução, darei a nota de 3 estrelinhas.
Para quem possui um aparelho Kindle ou o aplicativo de leitura no celular ou computador, aproveitem para baixar Sedução de graça, basta clicar AQUI
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
Resenha #41: Garoto Encontra Garoto (David Levithan)
O amor pode acabar com qualquer barreiraFicha Técnica:
Autor: David Levithan
Editora: Galera
Páginas: 240
Ano: 2014
Sinopse: Paul leva uma vida corriqueira, seu grupo de amigos não poderia ser o mais variado, e sua escola, a mais diferente de todas. Os problemas parecem nunca abalar o menino, até o dia em que Paul conhece Noah.
Pela primeira vez em tempo, Noah parece o cara ideal para Paul, mas o seu relacionamento pode ser interferido pelo novo namoro de sua amiga, a volta de um ex e os problemas cada vez mais constante nada cada de seu melhor amigo.
As chances de reatar seu romance com Noah está em jogo, e as probabilidades não estão a favor de Paul.
Mais um dos livros de David Levithan que aborda o assunto de homossexualismo, dessa vez, usando momentos leves e engraçados, mostrando uma outra face do estilo do autor. Sendo o terceiro livro que veio junto com o box, senti-me dentro de um filme de comédia romântica lendo Garoto Encontra Garoto.
A história começa sem muito a oferecer ao leitores, tendo um começo clichê como qualquer romance de colegial, com um garoto encontrando um garoto. Em todo o livro, o autor explora muito a parte cômica das personagens, engatando falas engraçadas, sem deixar de lado a forma profunda de abordar um tema.
Paul possui uma vida bem simples, entrando, tudo parece começar a ruir no momento em que seu relacionamento com Noah dá errado. Partindo desse ponto, a história tem muito potencial, mas acabou sendo pouco explorada pelo autor em muitos sentidos. Todo os "problemas" de Paul foram resolvidos com muita facilidade, deixando o leitor com um certo vazio.
O relacionamento com Noah foi a parte mais sem sal da narrativa, com um começo confuso e um final mais do que imaginado. A história de Joni, a melhor amiga de Paul, também foi um tanto decepcionante, pois por ser um relacionamento pra lá de turbulento, David Levithan poderia ter explorado muito mais, e acabou transformando uma personagem maravilhosa e uma mera secundária. Não consigo citar muito bem minha opinião sobre Noah, pois ele pouco apareceu, mesmo sendo um dos principais.
Entretanto, muitas histórias valem ressalto, como a de Infinite Darlene, um jogador de rugbi e rainha do baile que é uma drag queen.
Darlene é uma personagem sensacional, e eu leria com prazer um livro inteiro só dessa personagem, pois além de ser muito engraçada, David Levithan explora nela a aceitação das pessoas como são, mudanças e o significado de perfeição.
Outra personagem que vale a pena cada página é o garoto chamado Tony, que possui problemas com a família por causa de sua sexualidade, mas encontra nos amigos a força para superar tudo, o que é algo que toca os autores, e ele com toda certeza tornou-se um dos meus personagens favoritos dessa história.
Tirando todo o problema com o enredo um tanto mal trabalhado, David Levithan vai mais fundo nesse livro com o questionamento sobre a perfeição dos dias atuais, e faz com que pensemos muito. Muito característico dos livros desse autor!
Senti uma pequena proximidade com a narrativa do autor John Green quando o assunto são as partes engraçadas, entretanto, ainda assim deixou um pouco a desejar. Acredito que nos próximos livros do autor, essa característica estará melhor trabalhada.
Para passar as horas e rir muito (além de acabar com muitas coisas na cabeça), Garoto Encontra Garoto é um livro maravilhoso, com um enredo irreverente e dinâmico.
Garoto Encontra Garoto terminará essa resenha com 4 estrelinhas!
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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
O que esperar de: Shadowhunters
Shadowhunters é a nova série inspirada nos livros da autora Cassandra Clare (Os Instrumentos Mortais), estreada no dia 12 de janeiro.
Para os fãs da série de livros (assim como eu), Shadowhunters foi um surpresa muito feliz depois da franquia de filmes ter acado sem mesmo ter começado direito. Assim que a lista dos novos atores foram saindo, os comentários sobre a série apenas aumentaram, e acredito que todos ficaram delirados cada vez que ficava mais perto da estreia.
A série foi refeita completamente, com novos atores e sem nenhum vínculo com o filme, portanto, a história se inicia como no livro. A primeira cena foi chocando, pois nos deparamos mais uma vez com a boate Pandemônio, onde toda a história entre Clary e os Caçadores de Sombras começa.
Por ser uma série, sem muito compromisso com o tempo, como em um filme, acreditei que o primeiro episódio seria bem calmo, apenas uma apresentação das personagens, entanto, muitas coisas aconteceram em um curto período de 40 minutos.
O primeiro episódio é cheio de batalhas entre as criaturas do submundo e são eletrizantes, mesmo que os efeitos sejam um pouco ruins. Acredito que como sendo apenas o começo, todos as produções serão melhoradas, como em qualquer outra, portanto, a parte dos efeitos não me incomodou muito.
Muitas partes foram adiantadas e até mesmo mudadas, como a morte de Dorothea ou a profissão de Luke, que acabou se tornando um policial na adaptação para televisão. Muitos podem não ter gostado dessa mudança no enredo, mas eu curti o novo "Luke", mesmo se afastando da história original. Outra mudança que foi muito boa é a mãe da Clary. No livro, ela tenta esconder ao máximo a verdade da filha, e deixa de lado toda sua vida de Caçadora, entretanto, na série, a personagem é mais ativa, pois mesmo tentando esconder seu segredo de Clary, ela aparece em algumas cenas lutando, e até mesmo dá uma estela para a filha.
Sendo um primeiro episódio, a história ainda está confusa e se inciando, portando não há muito o que discutir sobre isso, entretanto, as partes adicionadas na série que não aparecem no livro não estragam nem o pouco todo o conteúdo, além de flashbacks estarem presentes para auxiliar no entendimento da história.
Os novos atores de Shadowhunters são algo de muito discussão. Muitos fãs nos gostaram das escolhas, entretanto, achei que muitos dos novos representantes ficaram mais fiéis do que os que fizeram o livro. A mudança mais drástica foi no ator de Jace Wayland, que em minha opinião ficou muito mais característico com o do livro, assim como Alec e Isabelle. Falando de Izzy, na série ela possui muito mais o jeito sedutor do livro.
Atores como os de Clary, Simon e Magnus para mim não são uma escolha fácil, pois tanto os do filme como os da série são muito fiéis ao livro. Em suma, acredito que o elenco ficou muito bom para uma adaptação de cinema.
Uma parte um pouco "fraca" na série foi a atuação. Em muitos momentos senti que os atores pareciam não estar ligados aos seus papéis, como o ator de Jace que falha na parte da personalidade irônica da Caçador. A atriz de Izzy em muitos momentos apela um pouco demais na parte sedutora da personagem, enquanto alguns atores como o Simon parecem ter nascido para aquele papel. Por ser o começo de uma série e com atores completamente novos, acredito que a atuação deles ao longo da história só irá melhorar, pois todos ali tem potencial.
Depois de 40 minutos, que se passaram como 10, todo o que eu tenho para dizer sobre Shadowhunters pode se resumir a: que venha quarta-feira!
Assista a promo do segundo episódio!
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terça-feira, 12 de janeiro de 2016
Resenha #40: Dois Garotos se Beijando (David Levithan)
Toda vez que dois garotos se beijam, o mundo se abre um pouco mais. Seu mundo. O mundo que deixamos. O mundo que deixamos para vocês. Este é o poder de um beijo: ele não tem o poder de matar você. Mas tem o poder de trazer você à vida.
- Pág.73
Ficha Técnica:
Autor: David Levithan
Editora: Galera
Páginas: 224
Ano: 2015
Sinopse: Harry e Craig têm um desafio pela frente: quebrar o recorde mundo de beijo mais duradouro, um acontecimento que eles querem deixar marcado na história. Entretanto, em outras cidades, garotos homossexuais vivem momentos de dificuldade. Cooper sente-se sozinha em sua vida, e completa esse vazio em chats com homens desconhecidos, ao mesmo tempo em que Paul e Neil lutam para manter seu relacionamento baseado em um segredo.
Todos esses garotos vivem momentos conflituosos em suas vidas, entretanto, eles superarão os desafios com a ajuda do passado.
Esse livro é o segundo que compõe o box de David Levithan que comprei, e acabou se tornando uma coisa que eu não imaginava! Foi o primeiro contato que tive com a escrita do autor (sozinho) de seus textos que abordam assuntos de sexualidade, e acabei me surpreendendo.
Dois Garotos se Beijando narra a história de garotos homossexuais que sofrem impasses em suas vidas. As histórias dos meninos vão desde um simples problema com relacionamento até assuntos mais sérios como: preconceito, insegurança e medo. Mas acima de tudo, Dois Garotos se Beijando é um livro que ensina e mostra o mundo de um ângulo que ninguém imaginou.
A narração é revolucionária, pois os narradores são homossexuais que por vários motivos, já estão mortos. São homens que viveram no auge do surto de AIDS e que completam a história dos garotos da atualidade com muitas revelações e reflexões que mexem com o leitor.
A característica de escrita de David Levithan está mais forte nesse livro do que nos outros que li do autor, nos levando a abrir a mente para algo novo e nos levando a refletir tanto com as personagens da atualidade como os do passado.
Todas as histórias dos garotos são marcantes, tanto a de Harry e Craig, que após o fim do relacionamento, aceitam o desafio do beijo à favor do amigo Tariq, o qual sofreu violência de um grupo de garotos. A história de Craig é algo muito trabalhado em livros que abordam o tema de homossexualismo, pois no momento em que sua família descobre sua opção sexual, tudo muda para o garoto, e ele passa por novos sentimentos e escolhas.
Peter e Neil possuem uma história bem simples, apenas um casal gay que passa todos os dias por dificuldades naturais; em minha opinião, a história dos dois foi a menos impressionante e a que menos marcou a narrativa como um todo, mas apesar de tudo foi muito gostosa de se acompanhar.
A que mais me marcou foi a história de Cooper, um garoto que tem problemas com sua vida, e passa dia e noite conversando com homens das mais variadas idades pela internet. A personagem se mostra cada vez mais complexa a medida que sua história é aprofundada pelos narradores. O vazio de sua vida parece nunca ser completo, e piora quando os pais descobrem seu segredo virtual. Sozinho e confuso, Cooper é levado a tomar escolhas que chocam os leitores.
O livro é bem curtinho, é a narrativa sem capítulos, parece acelerar a leitura do livro, pois ela é dinâmica e nunca para. Divida em parágrafos, a história é bem leve, pois os narradores intercalam suas experiências com as histórias dos garotos.
Tenho Dois Garotos se Beijando como um livro que mudou minha forma de pensar sobre muitos assuntos, e é uma leitura que sempre me marcará.
Para finalizar essa resenha, Dois Garotos se Beijando receberá 5 estrelinhas!
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domingo, 3 de janeiro de 2016
Resenha #39: Will e Will (John Green e David Levithan)
O destino é capaz de unir mais que duas vidas
Ficha Técnica:
Autores: John Green e David Levithan
Editora: Galera
Páginas: 352
Ano: 2013
Sinopse: Encontrar uma pessoa com o nome idêntico ao seu parece algo impossível, entretanto, dois garotos chamados Will Grayson perceberão que suas histórias se ligarão muito mais do que uma simples nome. Dois adolescentes enfrentando desafios e descobertas, aprendem a viver as consequências de suas escolhas com a ajuda de um amigo nada comum.
É engraçado como dois autores tão bons conseguem se unir para criar um livro maravilhoso com Will e Will. Interessei-me pela leitura há muito tempo, mas apenas agora tive a oportunidade de embarcar nesse livro, e posso garantir que ele superou minhas expectativas, tanto positivamente quando negativamente.
A história é narrada pelos dois garotos chamados Will, intercalando os capítulo entre um e outro. Cada autor é responsável pela história de um Will, mas se o leitor já conhecer outros livros dos escritores, é fácil definir John Green e David Levithan.
Enquanto o Will do John Green tem aquele ar irrelevante, com um toque de ironia, o Will do David Levithan tem um ar mais filosófico e pensador. Levando em conta os dois personagens principais, posso dizer que fiquei um pouco decepcionada, pois imaginei que a história estaria voltada para os dois garotos, mas acabei me enganando.
Em minha opinião, os dois Will parecem personagem secundários, pois suas histórias giram em torno de um único garoto: Tiny Cooper, o amigo gay e muito engraçado do Will (John Green). Tiny move toda a narrativa, ligando a história dos dois garotos de forma intensa.
Algo positivo no enredo foi a forma como os dois autores pareciam em perfeita sintonia, pois mesmo quando os dois Will ainda não se conheciam, suas histórias pareciam se completar, por serem dois adolescentes vivendo um período de descobertas e escolhas.
A narrativa deixa o leitor na expectativa do encontro dos dois garotos, entretanto, esse momento pode ser um pouco decepcionante, pois os dois Will se conhecem muito brevemente e quase não interagem, pois como eu disse, os dois garotos giram em torno da personagem Tiny.
A história criada por John Green deixou a desejar, pois em todos os seus livro que já li, Will foi a personagem mais fraca, com um história sem nada de novo, muito do mesmo: a história de um garoto em dúvida sobre seus sentimentos com uma garota. Em meu ver, faltou o toque clássico de John Green.
Já o Will de David Levithan me agradou um pouco mais, pois é um garoto com dúvidas e problemas, sofrimentos e decepções. Seus pensamentos são cinza e nos fazem querer abraçá-lo. Sua paixão com um garoto da internet torna-se o ponto alto da narrativa, pois quando descobrimos quem realmente é o misterioso Isaac é como se quebrássemos junto com Will.
O enredo é bem animado, e John Green dá o toque de humor que nos faz querer continuar até o fim, mas como eu disse, acredito que a história seria mais empolgante se Tiny fosse realmente o protagonista, pois é engraçado e apaixonante, tornando a história dinâmica.
Para o livro Will e Will, darei a nora de 4 estrelinhas
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